domingo, 24 de julho de 2011

Amy Winehouse - Finalmente em Paz.

Depois de passar o susto com a notícia da morte da Amy,  resolvi  fazer este post para guardar a lembrança dessa cantora de voz inigualável que nos deixa tão jovem e tão marcada pelo sofrimento. Pesquisei, fiz recortes de vários sites, e reproduzo aqui com o link para a fonte.





Amy Winehouse morreu em Londres nesta sábado, 23. Segundo o site Sky News, o corpo da cantora foi encontrado em seu apartamento no norte de Londres.

O site de notícias TMZ publicou um comunicado que teria sido divulgado pela polícia metropolitana londrina. “A polícia foi chamada pelo Serviço Londrino de Ambulância em um endereço na Candem Square NW1 pouco antes das 16h05 da manhã (horário de Londres) do sábado, 23 de julho, com depoimento de uma mulher encontrada morta. Ao chegar, oficiais encontraram o corpo de uma mulher de 27 anos que foi declarada morta na cena. Investigações continuam a respeito das circunstâncias da morte. Até o seguinte momento, não há explicação”.


Postagem da Rosana Hermann

Eu gostava da Amy. Ainda estou chocada com a morte da cantora. Claro, todo mundo imaginava que ela não viveria muito se a dependência química não fosse tratada. Mas olha, o problema das drogas é mais complexo do que parece. A pessoa tem uma tendência, um desequilíbrio químico, uma condição mental. Não é simplesmente o caso de dizer "ela procurou isso" e virar as costas. Tem gente que sempre culpa a vítima, impressionante. Ela tinha um impulso destrutivo, muito gente tem. É doença. Não faz parte do projeto natural do ser humano nascer e autodestruir-se, faz? Portanto, ela tinha uma condição que a levava a isso. Um bug, uma falha, uma doença.

Era tudo tão visível, o talento, a doença. Na mesma proporção, imensos, gigantescos. E uma vida tão breve, com tanto sofrimento.

Quando fui ao show dela em São Paulo, no Anhembi, vi gente péssima na plateia, pedindo pra ela beber, aplaudindo quando ela tomava um gole. As mesmas pessoas que ESTIMULAM o doente, o viciado, a consumir o que lhe mata vai apontar dedos na cara e dizer que "foi a escolha dela".

Não escolhemos o que somos. Nem os talentos, nem as fraquezas e doenças. A gente tem que aprender a lidar, a controlar, a se tratar. Mas se tudo fosse tão simples, só questão de consciência e opção, então por que comemos comida que nos faz mal? Por que tanta gente quer emagrecer e não consegue parar de ingerir gordura, sal, açúcar, porcaria? Nunca aconteceu com você? Você decide que vai fazer uma coisa e não CONSEGUE seguir aquilo que você mesmo decidiu? Quer levantar e sente preguiça? É só questão de "força de vontade?" Claro que não. E mesmo a falta de força de vontade não É CULPA da pessoa.

Essas coisas absurdas como "gordo é sem-vergonha porque come muito", de "homossexual que fez esta opção" (a orientação sexual não é escolha e evidentemente não é uma doença, por favor), de drogados que "escolheram esse caminho", não tem sentido. Todos temos problemas, questões, condições, tanto faz o termo. Precisamos de ajuda e tratamento quando estamos doentes. Precisamos de respeito sempre. E o primeiro passo pra respeitar o problema do outro é reconhecer o nosso. Mas, né, tem que ser muito bem resolvido pra admitir sua verdade.

Eu vou chorar a morte de Amy. Como eu choraria qualquer morte prematura, qualquer vida de sofrimento.
Eu era fã.
Ainda sou.

Fonte:
http://noticias.r7.com/blogs/querido-leitor/2011/07/23/pobre-amy/



Postagem da Dama de Cinzas

Morre Amy Winehouse...

Estava cochilando na sala, coisa que não tenho feito há tempo. E deixei na Globo. Num determinado momento levei um susto e acordei, exatamente quando entrou a notícia que Amy Winehouse tinha morrido.

Um dia escutando a rádio do trabalho, escutei a Amy Winehouse e gostei. Paralelamente via umas fotos na internet de uma cantora drogada dando vexames, mas não ligava aquela pessoa a voz que ouvia. Um dia fiquei sabendo quem era a Amy e busquei vídeos na net. E conforme ia assistindo, ia me apaixonando. Virei uma fã!

Sei que muita gente torce contra, porque diz que ela foi uma drogada, que jogou fora sua vida e tal. Tirando a parte do preconceito, porque a pessoa não se vicia porque tá feliz, se ela buscou alívio nas drogas é porque um vazio existia dentro dela. É certo que droga nenhuma resolve problema de vazio existencial, mas eu mesma já fui vítima dessa armadilha e sei o quanto a dependência química pode consumir todos os seus valores. O vazio existencial ainda existe dentro de mim, mas aprendi que droga nenhuma vai melhorar isso, apenas não deu tempo dela aprender o mesmo.

Hoje é um dia que lamento bastante, porque acho sinceramente que uma voz como a da Amy vai custar a aparecer outra. Ela tinha carisma e boas músicas. Era grande artista que foi consumida pelo vício. Será que podemos acusá-la implacavelmente? Será que um filho seu, um sobrinho, um amigo, um parente qualquer não pode vir a ser um viciado. E você vai crucificá-lo por isso, ou vai torcer para que ele saia daquilo. Pois então, não sou parente, nem amiga dela, mas gostava muito e torcia para que se libertasse das drogas, assim como eu me libertei. É possível!

Assim que a morte dela foi anunciada várias pessoas me ligaram! Um amigo até passou aqui. Acho que todos sabiam o quanto gostava dela e o quanto lamento tudo isso. De verdade...

Foi ao ver esse vídeo que me encantei por ela e o revendo agora chorei...

Fonte:
http://blogprarelaxar.blogspot.com/2011/07/morre-amy-winehouse.html



Amy Winehouse - Back To Black
Amy Winehouse - Back To Black (Tradução)

He left no time to regret
Ele não deixou tempo para arrependimentos
Kept his dick wet
Manteve seu pinto molhado
With his same old safe bet
Com a sua mesma velha aposta segura
Me and my head high
Eu e minha mente alta
And my tears dry
E minhas lágrimas secas
Get on without my guy
Continuamos sem meu homem
You went back to what you knew
Você voltou para o que conhecia


So far removed from all that we went through
Tão distante afastada de tudo o que passamos
And I tread a troubled track
E eu trilhei um caminho conturbado
My odds are stacked
Minhas chances estão empilhadas
I'll go back to black
E eu voltar para o escuro


We only said good-bye with words
Nós apenas dizemos adeus com palavras
I died a hundred times
Eu morri centenas de vezes
You go back to her
Você volta pra ela
And I go back to.....
E eu volto para...

I go back to us
E eu volto para nós

I love you much
Eu te amo tanto
It's not enough
Não é o suficiente
You love  blow and I love puff
Você ama cocaína e eu amo maconha
And life is like a pipe
E a vida é como um cachimbo
And I'm a tiny penny rolling up the walls inside
E eu sou um pequeno centavo rolando das paredes aqui dentro

We only said good-bye with words
Nós apenas dizemos adeus com palavras
I died a hundred times
Eu morri centenas de vezes
You go back to her
Você volta pra ela
And I go back to.....
E eu volto para...

Black, black, black, black, black, black, black,
Escuro, Escuro, Escuro, Escuro, Escuro, Escuro, Escuro
I go back to
Eu volto para
I go back to
Eu volto para.

We only said good-bye with words
Nós apenas dizemos adeus com palavras
I died a hundred times
Eu morri centenas de vezes
You go back to her
Você volta pra ela
And I go back to black.
E eu volto para o escuro.





Divórcio

Blake Fielder-Civil quer 5 milhões de libras (R$ 16 milhões) no processo de divórcio de Amy Winehouse, segundo o pai da cantora.

“Eu quero que ela se divorcie. Quero Blake e sua família longe de nossas vidas. Só espero que Amy consiga ficar longe deles. É a única chance que tem. Blake é uma influência destrutiva na vida dela. E é um mentiroso”, disse Mitch Winehouse ao Daily Mail, sem meias palavras.
Fonte:
http://www.depositonaweb.com.br/5221/marido-de-amy-winehouse-quer-indenizacao-milionaria-pelo-divorcio/


Biografia:

O jornalista Nick Johnstone, biógrafo não autorizado da cantora Amy Winehouse, em entrevista ao JB online, falou sobre a pop star:

Como muitos artistas que se dedicam intensamente ao trabalho, Amy Winehouse é o tipo de pessoa que não tem papas na língua. Tanto quando criança quanto como adolescente, ela já colecionava confrontos. Desde nova, ela realmente já entrava em muitos problemas.

Quando comecei a escrever o livro, achei que fosse descobrir como um vozeirão daqueles pode sair de uma mulherzinha tão miúda. Isso pode parecer até bobeira. No entanto, para mim, ainda é um grande mistério.

A paixão dos pais de Amy pela música teve papel fundamental no seu crescimento e teve um enorme impacto no estilo musical dela. Talvez a maior parte da influência venha do seu pai, um verdadeiro amante do jazz e que caminhava pela casa cantando músicas do Frank Sinatra. O visual dela também tem muito das Ronettes, uma girl band dos anos 60 do qual eu, particularmente, sempre gostei muito.

Tudo o que sei sobre o relacionamento de Amy com Blake é que era extremamente complicado e muito intenso. Como isso afetou a cantora, eu não gostaria de especular.

Amy Winehouse, assim como Billie Holiday ou Lou Reed, é o tipo de artista que faz música para si próprio. Ela tem necessidade de expressar algo que vem de dentro dela. É por isso que há um intervalo tão grande entre seus discos. Ela canta quando tem algo a dizer. Quando não há razão para cantar, ela não canta. Esse comprometimento com a arte é o que faz dela um ícone tão fascinante e único do atual cenário musical.

O livro sobre a estrela britânica foi publicado pela a editora Madras, sob o título Amy, Amy, Amy.

Fonte:
http://www.clicabrasilia.com.br/site/blogs/identidade/index.php?blog=13&mes=&pagina=19

Amy Winehouse escolhe Brasil para início de nova fase



Depois de três anos sem apresentar músicas novas e de altos e baixos na vida pessoal, Amy volta aos palcos no Brasil.

Quando ela marca um show, os fãs comemoram, mas eles nunca sabem se realmente ela vai aparecer. E mesmo quando ela aparece, é difícil dizer quanto tempo vai ficar no palco. Como terá sido o primeiro show da turnê brasileira de Amy Winehouse?

O vestido claro, a banda de branco, uma promessa de renovação. Amy Winehouse escolheu o Brasil para o que promete ser o início de uma nova fase em sua carreira.

O segredo estava no diário que ela mantinha na adolescência, encontrado no lixo em dezembro do ano passado. "Assim que assinar com uma gravadora, vou viver loucamente como eu sempre quis", escreveu ela.

E assim foi. De menina sorridente com corpinho torneado, se transformou na encrenqueira junkie. E diz que não quer saber de reabilitação.
Aos 27 anos de idade, coleciona episódios que se tornaram tão conhecidos quanto sua música.

Rock in rio Lisboa, em 2008: bebeu e caiu no palco. Flagrada consumindo crack. Por agressão, foi presa algumas vezes.

Tudo isso atrapalhou a carreira musical. Ela parou de fazer shows. A última aparição em público foi em maio de 2009, quando participou de um festival de música no Caribe.

Mas do que ninguém duvida é do talento dessa cantora autêntica. Grammies, o principal prêmio mundial da música, ela já tem cinco, conquistados com o segundo disco, ‘Back to Black’, de 2008.

Depois de três anos sem apresentar músicas novas e de altos e baixos na vida pessoal, Amy escolheu o Brasil para voltar aos palcos. Chegou ao Rio de Janeiro quarta-feira passada (5) e, desde então, está aparentemente comportada. Aproveitou os dias de folga para se bronzear na piscina do hotel onde está hospedada, no bairro de Santa Tereza. Deu tchauzinho para os fãs e quase mostrou demais!

Recebeu visita de luxo: Ron Wood, guitarrista dos Rolling Stones. Só saiu do hotel para pegar o jatinho particular até Florianópolis, para a estreia dela em solo brasileiro.

Faltando poucos minutos para o show começar, cerca de 12 mil pessoas se espremem na frente do palco para um dia que, afinal, pode ser histórico. Depois de dois anos, será que Amy Winehouse vai voltar à ativa?

Voltou. No melhor estilo Amy Winehouse. Meio cambaleante, meio esquecida da letra. A cola no chão ajuda a lembrar e a multidão também. Uma garrafa de água no lugar do copo de vinho.

Pouco mais de uma hora de show. Mas quatro músicas não foi ela quem cantou, foram os backing vocals. Cada segundo de Amy Winehouse vale à pena.

Nesta segunda (10) e terça (11), tem repeteco no Rio de Janeiro. Depois, São Paulo. Pelo menos, esse é o combinado, mas, em se tratando de Amy Winehouse, tudo pode acontecer.
Fonte:

Amy, Descanse em Paz! 





Já tinha publicado esta postagem , mas este poema que a Mãe Gaia colocou hoje, encerra muito bem o meu pensamento sobre a morte da Amy.


A morte

A morte não tem avenidas iluminadas
não tem caixas de som atordoantes
tráfego engarrafado
não tem praias
não tem bundas
não tem telefonemas que não vêm nunca

a morte
não tem culpas
nem remorsos
nem perdas
não tem
lembranças doídas de mortos
nem festas de aniversário

a morte
não tem falta de sentido
não tem vontade de morrer
não tem desejos
aflições
o vazio louco da vida

a morte não tem falta de nada
não tem nada
é nada
a paz do nada

Ferreira Gullar
(1930)



O pai de Amy Winehouse junto a estátua de cera da filha no museu de Madame Tussauds


Ao iniciar esta postagem coloquei só as fotos mais bonitas da Amy, pois só queria lembrar da artista bela e talentosa que ela foi, mais é importantes mostrar  como que as drogas e o álcool a transformaram. 
Se ela em vida, com toda a sua fama, não conseguiu salvar sua vida e a de muitos jovens, talvez o seu exemplo de destruição sirva como alerta.
*MOSTREM AOS JOVENS PARA PREVENÍ-LOS!!!! 








































Na Dor e no Humor: Sensibilidade

Eu copiei, no início dessa postagem, o belíssimo texto que a Rosana falava sobre a sua tristeza pela morte de Amy e também comentava como muitas pessoas não conseguem entender a doença que a levou ao vício. Hoje ela postou sobre a Invasão do Impostor do programa Pânico no funeral e como toda a imprensa divulgou suas fotos. Em ambas as postagens ela se mostrou correta e sensível: na dor e no humor.

Parabéns @Rosana! Hoje é o dia do seu aniversário. Parabéns!


Na galeria de fotos do funeral de Amy Winehouse, fechado para amigos e parentes, uma foto da Getty images, uma das maiores agências do mundo, junto com Associated Press, France Press, Reuters.
Você olha a foto e vê quem? Daniel Zukerman, o impostor do Pânico, com André Machado, o @andreeditor. Os dois de kippah, pregando a maior peça do mundo na imprensa internacional, uma trollada do além.
Quase tive um ataque quando vi a foto. Está em TODO lugar. Todo mundo comentando.


Um comentário:

Celina Dutra disse...

Que ela enfim encontre a paz na outra dimensão.

Girassóis nos seus dias.

Beijo